A impugnação da candidatura de Zé Paulo em Santa Rita fez com que fosse desarquivado no Tribunal Regional Eleitoral o processo da candidatura dele nas eleições de 2014. Ele enfrentou o mesmo problema quando disputou a eleição de deputado estadual e teve o pedido de registro da candidatura impugnado pelo Ministério Público Eleitoral.
A alegação, a mesma usada agora nas eleições de 2016, é que ele teria sido condenado por crime de sonegação fiscal. No entanto, ao analisar o caso a Corte Eleitoral deferiu o registro, por entender que o crime já estaria prescrito. O próprio Ministério Público Eleitoral, que promoveu a ação, voltou atrás e deu parecer em favor da candidatura de Zé Paulo.
Na época, o relator do processo, juiz Eduardo José de Carvalho Soares, destacou a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, segundo a qual quando o crime está prescrito, “não há incidência da causa de inelegibilidade”, prevista na Lei da Ficha Limpa.
No julgamento, votaram com o relator os juízes Tércio Chaves, Rudival Gama, Breno Wanderley, Sylvio Porto e João Alves (desembargador).
Zé Paulo se elegeu deputado, como representante de Santa Rita na Assembleia Legislativa. Nas eleições de 2016 ele teve seu nome lançado para disputar a prefeitura, com o apoio do governador Ricardo Coutinho.
O Governo do Estado trabalhando com Zé Paulo pode tirar Santa Rita desse momento de incertezas, onde seu povo não sabe para onde a cidade vai, porque não existe planejamento, não existe administração pública, disse o governador durante o lançamento da candidatura.