O presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, anunciou nesta terça-feira (4) a expulsão do vereador eleito Bira Rocha, do município de Catolé do Rocha, acusado de ter ligações com o crime organizado. Filiado ao PPS, ele foi eleito no último domingo com 948 votos.
De acordo com Nonato Bandeira, o PPS de Catolé do Rocha já foi comunicado sobre a expulsão. “Assim que tomamos conhecimento pela imprensa nós comunicamos ao diretório municipal para tomar a imediata decisão de excluir dos quadros do partido o referido vereador, por entender que é incompatível, não só se candidatar e ser eleito, mas fazer campanha dentro do presídio, com as acusações dos diversos crimes que tomamos conhecimento”, afirmou.
Ele informou que quando assumiu a direção estadual do PPS, o vereador eleito já fazia parte dos quadros da agremiação. “O vereador em questão está filiado há 13 anos. Portanto, muito antes da gente assumir. Mas isso não exime de nossa responsabilidade de tomar a decisão, que é pela exclusão dos quadros do partido”, salientou Nonato Bandeira,
Bira Rocha está preso desde maio e a lista de acusações contra ele vai de pistolagem, tráfico de drogas a violência doméstica. Na hora de seguir para a seção eleitoral, ele foi aplaudido e fez o V da vitória para os eleitores.
Quando entrou na campanha, ele estava no Presídio PB 1, em João Pessoa, mas conseguiu transferência para a Cadeia Pública de Catolé do Rocha, seu domicílio eleitoral.
Bira foi preso em uma agência bancária de Mangabeira, em João Pessoa, pelo Grupo de Operações Especiais (GOE). Além de homicídio qualificado, ele responde por violência doméstica, enquadrado na Lei Maria da Penha.