Na sessão ordinária do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desta quinta-feira (13), o presidente do TRE-PB, desembargador José Aurélio da Cruz, anunciou a sua renúncia à Justiça Eleitoral, se desligando das funções eleitorais para concorrer a cargo na mesa diretora do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba.
Na ocasião, o desembargador José Aurélio apresentou o seu relatório de gestão, quando agradeceu aos membros da Corte pela colaboração durante o período de sua gestão, bem como aos magistrados das Zonas Eleitorais e aos servidores da justiça Eleitoral, Agradeço à Corte deste Regional pelo trabalho sério e célere desenvolvido durante a minha gestão, aos juízes eleitorais e a todos os servidores desta Casa, que não mediram esforços para atingir todas essas conquistas, que no saldo final fortaleceu ainda mais a Justiça Eleitoral paraibana e tornou mais transparente e seguro os serviços prestados ao nosso principal cliente que é o eleitor paraibano, afirmou.
Estou renunciando à presidência e consequentemente às funções eleitorais desta Corte para concorrer a um dos cargos da Mesa Diretora do Tribunal de Justiça da Paraíba, de onde sou originário, afirmou o desembargador José Aurélio.
O desembargador fez questão de esclarecer as razões que o levaram a renunciar: Tenho que me desincompatibilizar, deixando o TRE-PB, para concorrer a uma vaga do Tribunal de Justiça; estou renunciando em função disso, para me desincompatibilizar devido à legislação, afirmou o magistrado.
Com a renúncia do desembargador José Aurélio, assume a presidência do Eleitoral da Paraíba a desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.
Pouco antes de assumir a presidência, a desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, falou à Corte Eleitoral: A mim cabe a honra de assumir a presidência deste Tribunal com a vacância deixada pela renúncia de sua excelência o desembargador José Aurélio, com a certeza de que envidarei esforços para, superando minhas limitações pessoais, corresponder a confiança que a mim distinguiram os meus pares quando a mim conduziram à mesa diretora deste TRE-PB, afirmou a desembargadora Maria das Graças.