Deputados que compõem a base de sustentação política do governo Ricardo Coutinho na Assembleia Legislativa foram recepcionados pelo chefe do executivo para um café da manhã de confraternização, hoje, na Granja Santana, residência oficial do governador. O encontro foi uma oportunidade para que o governador expusesse detalhes da crise econômica-financeira que se abate sobre o Estado e quais as providências que estão sendo tomadas. “Foi feita uma avaliação realista da conjuntura”, disse um parlamentar que participou da reunião.
Coutinho renovou o seu agradecimento pelo apoio que tem recebido por parte de integrantes da base parlamentar e falou sobre suas expectativas quanto à audiência a ser mantida quarta-feira com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. O governador teceu elogios à atuação do senador Raimundo Lira, do PMDB, dizendo que ele está sendo correto quando procura colaborar com a administração estadual na busca de soçluções para impasses que estão ocorrendo. De acordo com Ricardo, o senador peemedebista teve papel ilmportante, por exemplo, na mediação para a audiência com o presidente da República, devendo, inclusive, acompanhar o gestor para reforçar a urgência de atendimento dos pleitos da Paraíba.
O governador foi informado de que outros integrantes da bancada federal paraibana manifestaram o interesse de acompanhá-lo na audiência com o presidente, tendo ponderado que a participação dependeria do ritual burocrático do Palácio do Planalto na questão das audiências. Independente disso, Ricardo disse ter ficado satisfeito com parlamentares representantes da Paraíba no Congresso que se prontificaram a reforçar as reivindicações do governo ao presidente da República. O apoio de deputados estaduais à aprovação de matérias enviadas pelo Executivo e de interesse público foi qualificado pelo governador como positivo e sintomático do desejo de colaboração da bancada. “O que está em jogo, na verdade, é a busca de soluções para a Paraíba e isto é suficiente para fazer cessarem divergências e picuinhas políticas capazes de atrapalhar um entendimento mínimo para uma atuação junto aos escalões decisórios federais”, comentou Ricardo Coutinho.
Por Nonato Guedes