O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), confirmou os nomes de mais sete auxiliares para a nova gestão que passou a empalmar e que chega ao seu quarto dia. Em paralelo, passou a contar com o apoio do vereador Lucas de Brito (PSL) na Câmara Municipal da Capital. O irmão de Lucas, Rodrigo Clemente, ganhou o posto de procurador-adjunto da prefeitura, mas o vereador garante que se tratou de um convite técnico, pelos méritos de Rodrigo, “que tem luz própria”. Eleito vice-presidente da Casa Napoleão Laureano com a quase unanimidade dos votos, Lucas recordou que na oposição atuou de forma responsável e construtiva, focado no desejo de oferecer o melhor para a cidade. Agora, decidiu contribuir efetivamente nas relações entre o governo municipal e os diversos setores da sociedade.
A lista das novas nomeações: Eduardo Pedrosa para a secretaria de Desenvolvimento Social, Rodrigo Clemente – procurador jurídico adjunto, Inácio Machado – adjunto da Controladoria Geral do município, Mariane Góes – Estação Cabo Branco, Noé Estrela – coordenadoria da Defesa Civil, Rui Leitão – coordenadoria do Patrimônio Histórico e Laplace Guedes, adjunto do Procon. Até o momento, nenhum vereador ou suplente foi aproveitado na equipe, mas a hipótese de convocação não é descartada. O vereador Bruno Farias (PPS), líder da oposição no legislativo pessoense, ironizou ao comentar a nomeação de Rodrigo Clemente de Brito Pereira:
– Quem procura, acha. Entre a coerência da posição e a Procuradoria, prevaleceu a força da prefeitura de João Pessoa, que procurou uma posição adjunta para o irmão do vereador Lucas de Brito. Compreendo e respeito; afinal, ninguém manda nas coisas do coração.
Luciano Cartaxo continua “enrolado” em explicações oficiais sobre demissões em massa na segunda gestão na prefeitura de João Pessoa. Ele esclareceu que não haverá demissão em massa, o que foi repetido por secretários como Josival Pereira, da Comunicação Social, Mas chamou a atenção o fato de os custos com servidores à disposição chegarem a R$ 7 milhões ao ano. Adversários do alcaide lembram que a folha de outubro, de acordo com os dados do Sagres, custou R$ 43,5 milhões. Cartaxo entregou mais uma obra, ontem, dentro do cronograma traçado ainda no exercício do primeiro período administrativo. O vice-prefeito Manoel Júnior (PMDB), que renunciou ao mandato de deputado federal, acompanhou o prefeito na solenidade e declarou que já se sente adaptado à nova rotina, agora em João Pessoa. “Meu propósito continua sendo o de colaborar para o êxito desta administração, que tem respaldo popular”, enfatiza Júnior.
Nonato Guedes