A executiva Aracilba Alves da Rocha, ex-secretária de Finanças da Paraíba, voltou a compor o quadro de diretores da Eletrobras, tendo assumido, ontem, a diretoria administrativa e financeira do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobras (CEPEL), empresa do grupo formado por empresas responsáveis pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Até ontem, Aracilba atuava como secretária executiva das Finanças de Campina Grande. As articulações para que ela ascendesse ao cargo no âmbito federal partiram do ex-deputado e atual vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PMDB), a quem ela agradeceu publicamente.
Antes de ser empossada na nova Pasta, Aracilba encaminhou mensagem ao prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, do PSDB, agradecendo pela confiança depositada nop período em que ali atuou. Textualmente, frisou: “A Campina Grande e a você serei sempre grata pela acolhida e generosidade. Estarei sempre à sua disposição. Que Deus lhe abençoe. Acresço meu abraço a todos os colegas secretários, a quem admiro, e reconheço a amizade de todos”. A engenheira paraibana voltou a integrar os quadros do PMDB paraibano em março do ano passado. Além de angariar apoio da bancada peemedebista para a pretensão de ir para a Eletrobras, contou com o apoio do senador Cássio Cunha Lima, do PSDB, de quem é aliada.
A respeito de Cássio, confirmou-se nas últimas horas em Brasília que ele será mesmo candidato a primeiro vice-presidente do Senado na chapa encabeçada por Eunício Oliveira (PMDB-CE), que tende a ser consensual e conta, igualmente, com a simpatia do presidente Michel Temer. Com vasta experiência nas administrações federal, estadual e municipal, Aracilba já exerceu os cargos de diretora da Eletrobrás entre 2005 a 2015, e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco-Chesf. No Estado, comandou a Companhia de Água e Esgotos (Cagepa), na gestão de José Maranhão, e a secretaria de Finanças na primeira gestão de Ricardo Coutinho, até 2014, quando apoiou a candidatura de Cássio Cunha Lima, que foi derrotado nas urnas.
Nonato Guedes