O Tribunal Regional Federal, da 5ª Região, julgou prescritos os crimes praticados por seis réus, presos durante a Operação Scan. Eles foram condenados em 2013 acusados de crimes financeiros na web na cidade de Campina Grande. A sentença foi proferida pelo juiz federal Rogério Roberto Gonçalves, titular da 4ª Vara Federal.
Os réus beneficiados pela prescrição são: Emir Sangler Leal de Melo, Raul Bezerra de Arruda Júnior, Marcelo Campos da Motta, Emi Leal de Souza, Marcelo Campos da Motta e Aline Guimarães Garcia da Motta.
De acordo com o Ministério Público Federal, a quadrilha era formada por programadores, usuários, aliciadores e laranjas, que transferiam dinheiro e realizavam saques de contas de vários bancos. Somente em uma agência do Banco do Brasil em Campina Grande (Agência Borborema), ocorreram 287 transferências ilícitas, recebidas em contas de clientes, no período entre novembro de 2004 e fevereiro de 2006.
Todos os condenados apelaram para o Tribunal Regional Federal. Em novembro do ano passado os recursos foram analisados pela Primeira Turma, que por unanimidade deu provimento aos apelos para declarar a prescrição dos crimes. O acórdão com o teor da decisão foi publicado nesta quarta-feira (18) no diário eletrônico do tribunal.