O desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, do Tribunal de Justiça, se manifestou pelas redes sociais contra o corte de cabelo do empresário Eike Batista, que foi preso após retornar de viagem dos Estados Unidos.
Na postagem, Márcio Murilo diz que já atuou como juiz das execuções penais e nunca viu com bons olhos o corte de cabelo de presos, tal como aconteceu com Eike Batista. Segundo ele, a medida fere a dignidade da pessoa humana.
“Já fui juiz da execução criminal e nunca vi com bons olhos, nem aceitava um preso provisório ser submetido sumariamente a radical corte de cabelo, como ocorreu na prisão de Eike Batista. A “desculpa” de que se trata de combate a doenças de pele não resiste a leve argumento prático. Dignidade da pessoa humana”, postou o magistrado.