O conselheiro André Carlo Torres, que será empossado às 17h de hoje como presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, sucedendo a Arthur Cunha Lima, antecipou que assume com o compromisso de manter o TCE como um dos melhores do país. A sua meta é desenvolver cada vez mais a Corte nas áreas de transparência, controle social e acompanhamento da gestão pública. “Vou trabalhar para que o Tribunal possa oferecer respostas mais rápidas à sociedade e aos administradores paraibanos”, frisou. Ele é natural de Recife (PE), nascido em 30 de abril de 1968. Graduou-se em Direito em 1994 pelo Centro Universitário de João Pessoa, onde atua como professor assistente desde 2003, nas disciplinas de Direito e Legislação Tributária.
Anteriormente, como professor substituto, o novo presidente do TCE lecionou Direito Financeiro na UFPB. Tem, pela Escola Superior da Magistratura da Paraíba, especialização em curso de preparação à carreira de juiz. “Sinto-me honrado em ascender à presidência após vinte anos de atuação no Tribunal de Contas”, salientou. O vice-presidente passa a ser o conselheiro Arnóbio Viana, sendo corregedor o conselheiro Fábio Nogueira. Arthur Cunha Lima passa a ser o novo ouvidor e Marcos Antônio Costa será reconduzido na Coordenadoria Geral da Escola de Contas Otacílio Silveira. Os novos dirigentes do TCE foram eleitos em sessão realizada no dia 14 de novembro do ano passado. Na despedida, Arthur Cunha Lima fará uma prestação de contas da sua gestão. A saudação a André Carlo Torres será feita pelo conselheiro Nominando Diniz. As primeiras medidas à frente do cargo, conforme o novo presidente, já foram tomadas na condição de presidente interino, com o envio de alertas aos prefeitos e ao governo do Estado para que atualizem o portal da transparência.
Em paralelo, André Carlo Torres Pontes está redimensionando as Divisões de Auditorias para que elas sejam mais céleres na sua tarefa de orientar e também de fiscalizar a gestão pública. Ao recordar seu ingresso no órgão em 1997 como procurador, passando ao posto de conselheiro a partir de 2012, ele enfatizou: “Esta temporalidade me deixa mais tranquilo, porque conheço muito bem a Casa, os servidores e as diversas gestões que se sucederam, o que me traz tranquilidade para desempenhar o papel de manter e desenvolver cada vez mais o órgão”.
Nonato Guedes