Ao votar favorável, na tarde desta terça-feira (14), à PEC 50/2016, que muda o artigo 225 da Constituição, que trata do meio ambiente, para descaracterizar a prática de crueldade associada à Vaquejada, o Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) citou o caráter econômico das festas de Vaquejada no Nordeste e pediu apoio ao seu projeto, o PLS 377/2016, que tramita no Senado e regulamenta a realização das Vaquejadas.
Essa atividade (a Vaquejada) passou a ser não apenas uma atividade cultural, mas também econômica, geradora de empregos, que fortalece as tradições do Nordeste brasileiro, destacou o Senador paraibano, ao lembrar que, no Nordeste, as Vaquejadas chegam a gerar cerca de 600 mil empregos diretos.
Ao pedir apoio ao seu projeto, que regulamenta a prática da Vaquejada de forma definitiva, Lira lembrou que foi um dos primeiros a se posicionar contra a decisão do STF de proibir a prática. Ele falou dos benefícios da festa e citou Campina Grande, cidade que tem dois parques de Vaquejada entre os maiores do Nordeste, o Parque Maria da Luz e o Parque Ivandro Cunha Lima.
Lira finalizou destacando a necessidade dos nordestinos de manter essa tradição cultural, que gera riqueza e desenvolvimento, lembrando os 6 anos de seca ininterrupta que dizimaram metade do rebanho na região. As vaquejadas geram, aproximadamente, 600 mil empregos diretos. Nós estamos atravessando o sexto ano de seca ininterrupta no Nordeste, bradou Lira, pedindo uma união do parlamento em torno da matéria.