Em Brasília, nos meios políticos, a expectativa é que o deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro, do Partido Progressista, seja anunciado pelo presidente Michel Temer como líder do governo na Câmara. Ele conta com a simpatia do presidente da instituição, deputado Rodrigo Maia, do DEM, que desde a reeleição vinha pressionando Temer pela saída de André Moura, do PSC-SE, que fez campanha pela eleição de Jovair Arantes (PTB-GO), derrotado por Maia.
Conforme agências noticiosas de Brasília, o presidente Michel Temer chegou a definir a permanência no cargo de André Moura, na tentativa de não se indispor com aliados de Eduardo Cunha, partidários da manutenção de Moura, mas recuou diante da insatisfação de partidos como o PP e o DEM. Uma fonte do Palácio do Planalto revelou que o anúncio do nome de Aguinaldo deveria ser feito em conjunto com o de Osmar Serraglio, do PMDB-PR, para o Ministério da Justiça, como parte de estratégia para reduzir o desgaste da bancada peemedebista na Câmara. A escolha de Serraglio contempla a demanda da bancada do PMDB na Câmara, que vinha postulando mais espaço no governo federal.
O deputado Aguinaldo Ribeiro, que teria bom conceito jumo ao presidente Temer pelo trabalho realizado nos dois mandatos, declarou que sempre pautou o seu ofício na Casa pela defesa do povo paraibano e, de um modo geral, dos princípios éticos. O parlamentar revelou, também, que trabalha de forma contrária a muitos, “que muito falam e fazem pouco”. Aguinaldo Ribeiro já foi líder do Partido Progressista por duas vezes, e ministro das Cidades, no governo da presidente Dilma Rousseff. Ele votou, porém, pelo impeachment de Dilma, acompanhando orientação do partido. Aguinaldo está nos Estados Unidos e recebeu convite do presidente Michel Temer através do presidente do PP, Ciro Nogueira.
Nonato Guedes