O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), requereu licença alegando que iria descansar com a família, mas não deu pista a nenhum repórter sobre o destino que tomaria no período de cerca de duas semanas. Em sua coluna, hoje, no Correio da Paraíba, o cronista Abelardo Jurema Filho informa que Cartaxo viajou a países como Portugal e Espanha, juntamente com a mulher e primeira-dama da Capital, Maysa. A titularidade do posto está nas mãos do vice-prefeito Manoel Júnior, do PMDB, que tem procurado apenas dar continuidade a obras e serviços emergenciais, mantendo a afinidade com as diretrizes de Cartaxo.
Está programado, também, só que para terça-feira, o comparecimento de Luciano Cartaxo ao plenário da Câmara Municipal com o objetivo de apresentar uma prestação de contas das atividades desenvolvidas e fazer projeções para os anos que tem pela frente no comando da prefeitura. Manoel Júnior, que por três vezes foi prefeito da cidade de Pedras de Fogo, no litoral, qualificou como aprendizado valioso o período em que tem estado à frente da prefeitura de João Pessoa. Ele informou que está sentindo de perto os desafios ocasionados pelo crescimento da Capital paraibana.
De acordo com Manoel Júnior, o crescimento das demandas representa um desafio ao poder público para fazer valer novas políticas públicas que contemplem as comunidades carentes. O vice-prefeito inspecionou o andamento de obras públicas que estão sendo executadas em áreas estratégicas e não economizou elogios a Luciano Cartaxo pela forma organizada com que administra, facilitando o equilíbrio das despesas públicas, no seu ponto de vista. O prefeito em exercício agregou secretários em reuniões de trabalho, quando procurou se inteirar de projetos que estão em andamento e, ao mesmo tempo, fazer uma perspectiva do que poderia ser feito no curto prazo.
– O que posso dizer é que o prefeito Luciano Cartaxo continuará com meu apoio para levar adiante a programação de obras e serviços. Também não hesitarei em lançar mão do prestígio que adquiri em círculos influentes de Brasília, quando deputado federal, para destravar o que é de direito da Capital e dar um empuxo maior à administração. Trata-se, até, de atitude imperativa, levando-se em conta a crise econômica-financeira que afeta o País e que projeta reflexos colaterais nas prefeituras das cidades – salientou Manoel Júnior, admitindo que as observações constarão do relatório que entregará a Luciano Cartaxo.
Nonato Guedes