A crise da UEPB, a paralisação nacional no dia 15 de março contra a reforma da previdência e o indicativo de greve serão os principais temas a serem discutidos e deliberados pelos professores da Universidade Estadual da Paraíba, numa assembleia geral, amanhã (09/03), a partir das 9h, no Auditório do Curso de Psicologia.
A assembleia geral dos professores ocorrerá após a realização de uma intensa agenda de mobilização que atingiu os oito campi da UEPB, vários centros e departamentos. Em todas as atividades a diretoria da ADUEPB apresentou as causas da atual crise da universidade e os dados atualizados das perdas salariais da categoria.
A crise na universidade agravou-se recentemente, quando o Governo do Estado informou que reduzirá os recursos que serão repassados para a UEPB este ano, para R$ 290 milhões, ao invés dos R$ 317 milhões aprovados no orçamento de 2017.
A Reitoria decidiu adequar-se ao corte orçamentário e está propondo a suspensão de uma entrada na universidade, que resultará no corte de 2.700 vagas, como também demissão de professores substitutos, técnicos terceirizados e vários serviços.
Em relação as perdas salariais dos professores, existe um acumulo nos últimos anos de 23,5%, além dos prejuízos provocados pela lei estadual que congelou todas as progressões da categorias, previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações.
A assembleia também terá em sua pauta uma avaliação e deliberação sobre a adesão da categoria ao Dia Nacional de Paralisações e Greves, contra a proposta de reforma da previdência (PEC/287/2016), em 15 de março.