O desembargador Cid Marconi, do Tribunal Regional Federal, da 5ª Região, mandou soltar o empresário Claudio Roberto Medeiros Silva, um dos investigados da Operação Desumanidade. Ele está preso há mais de seis meses no 5º Batalhão da Polícia Militar, sem que tenha havido o oferecimento da Denúncia pelo Ministério Público Federal.
A defesa requereu a prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, considerando-se sua condição grave de saúde e o direito de se manter perto da família, tendo em vista que ele tem um filho menor de idade de oito anos.
Alegou também que a empresa Soconstroi, utilizada por ele para a prática delitiva, se encontra em condições precárias de funcionamento, devido à proibição de contratar com as prefeituras de Patos e Emas, não havendo mais risco à ordem social.
Na análise do pedido, o desembargador Cid Marconi observou que prisão preventiva é situação excepcional. “Em face do exposto, devido ao excesso de prazo, defiro, em parte, o pedido de liberdade provisória de Claudio Roberto Medeiros Silva, salvo se por outro motivo não estiver preso, com a imposição da monitoração eletrônica, com registro a partir de sua residência, e com área de abrangência de 15 quilômetros, para permitir o tratamento de saúde do Requerente”.