A nova legislação trabalhista proporcionará o aumento do nível de empregos e, por conseguinte, maior justiça social, assim se expressou o empresário José Gonzaga Sobrinho, Deca, ao elogiar a modernização das leis trabalhistas aprovada nesta quarta, 26, pela Câmara Federal.
Para Deca, ao contrário do que afirmam alguns políticos, a proposta votada na Câmara dos Deputados assegurará para os trabalhadores e também para os empresários, maiores garantias e regras mais claras na relação trabalhista.
Deca destacou que conversou com diversos especialistas sobre o assunto e que eles foram unânimes em afirmar que a modernização das leis trabalhistas era uma necessidade da sociedade brasileira que não pode mais conviver com essa eterna disputa em tribunais colocando em lados antagônicos os trabalhadores e os empresários, que, devido à judicialização extrema das relações trabalhistas, causa danos imensos à economia. A partir desse novo texto, as regras serão mais claras e não tenho dúvidas que os trabalhadores serão beneficiados a partir do aumento de contratações, disse Deca.
Férias fracionadas
Deca festejou particularmente a inclusão no texto aprovado pela Câmara de uma iniciativa que ele teve no período em que ocupou o Senado da República que foi a possibilidade do trabalhador poder fracionar as suas férias em três períodos durante o ano.
Ele também fez questão de informar que a Consolidação das Leis do Trabalho continua em pleno vigor, ao contrário do que têm sido dito por pessoas que são contrárias às mudanças. Outra grande mudança é o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, cabendo ao trabalhador a opção de pagar ou não; e uma modalidade de trabalho que já está amplamente utilizada na nossa sociedade, o trabalho em casa, agora passará a ser legalmente reconhecida.
Conforme o entendimento de Deca é preciso dar um basta na guerra entre trabalhadores e empresários que é incentivada por supostos defensores da classe trabalhadora quando na realidade apenas os usam para fins políticos, com discursos desassociados da vida real. Nas minhas empresas, poderia empregar mais pessoas e com melhores salários se não tivéssemos uma legislação que transforma, equivocadamente, o empresário em vilão quando na realidade, empresários e trabalhadores constroem verdadeiramente a nação, concluiu.