A Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, presidida pelo vereador Marcos Vinícius Nóbrega, confirmou para sexta-feira a posse do professor Gabriel Carvalho (PSD) no mandato titular no legislativo pessoense, sucedendo ao vereador Pedro Alberto Coutinho, PHS, que faleceu na última sexta-feira vítima de infarto fulminante quando praticava atividades físicas na Vila Olímpica Parahyba. Com a investidura do professor Gabriel, que obteve 4.253 votos e ficou na primeira suplência até então, o ex-vereador Marmuthe Cavalcanti (PSD) passa a ser o primeiro suplente e vai esperar a ida da vereadora Eliza Virgínia (PSDB) para a Assembleia Legislativa a fim de herdar a cadeira.
Gabriel afirmou ter deixado a solenidade de posse para depois da celebração de sétimo dia do falecimento do seu antecessor. “Não há pressa”, garantiu ele, admitindo que de certa forma é constrangedor assumir a titularidade nas circunstâncias em que está colocado, mas que não tem culpa pelo que aconteceu. Ele lamentou a morte de Pedro Alberto Coutinho, destacando que foi um atuante representante do povo e que o reconhecimento do eleitorado pelo seu trabalho foi refletido em sete mandatos que ele conquistou.
Hoje, a Câmara Municipal abre a sessão ordinária e a encerra após homenagem da Mesa Diretora a Pedro Alberto Coutinho. O parlamentar também pode dar nome ao conjunto residencial “Vista Alegre”, Gramame, por sugestão do prefeito Luciano Cartaxo, que foi colega de legislatura de Pedro e enalteceu os relevantes serviços prestados por ele à comunidade de João Pessoa.
Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, a Mesa Diretora abriu prazo de dez dias, conforme o regimento, para apresentação de emendas dos deputados a três Medidas Provisórias encaminhadas em caráter de urgência pelo Poder Executivo. As matérias tratam da criação e extinção de cargos e órgãos da administração indireta. Um dos alvos da extinção é o Ideme, Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual, com a consequente encampação de suas atribuições pela secretaria de Planejamento. O quadro de servidores será reduzido de 56 para 24, gerando uma economia anual de R$ 771.489,42.