A procuradora do Estado, Sanny Japiassú, tomou posse no cargo de Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF (Anape), em solenidade ocorrida na noite da última terça-feira (6), no auditório do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília. Ela, que cumpre o seu último ano de mandato à frente da Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba (Aspas), fica marcada como a primeira paraibana a ocupar uma das três mais importantes funções da Anape.
Também foram empossados o novo presidente da Anape, Telmo Lemos Filho, procurador do Estado do Rio Grande do Sul, que assume a gestão da entidade de classe pelo triênio 2017-2020, substituindo Marcello Terto e Silva, e os demais membros da diretoria que compuseram a chapa Novos Rumos Resistir e Avançar, eleitos em processo eleitoral realizado no último mês de maio.
Na ocasião, Sanny Japiassu, destacou a responsabilidade que a nova diretoria terá em suceder o excelente desempenho da gestão do procurador Marcello Terto. Segundo ela, a continuidade da luta pela valorização da carreira e a defesa das prerrogativas dos procuradores em todos os Estados serão as principais linhas de atuação da administração de Telmo Lemos.
Todos nós que fazemos parte da nova gestão estamos imbuídos do desejo de contribuir muito pelo fortalecimento da Anape e, sobretudo, pela valorização da nossa carreira, mesmo sabendo que o momento atual não é dos mais fáceis. Nosso país vive hoje desafios complexos, de muitos problemas, mas esse grupo, muito unido, solidário e comprometido, fará o que estiver ao alcance para desempenharmos uma grande gestão no próximo triênio, comentou Sanny.
O novo presidente da Anape se comprometeu em atuar de forma cada vez mais conjunta e unida com dirigentes de associações estaduais e procuradores. Ele apresentou as bandeiras da entidade para os próximos anos e chamou atenção especial para a necessidade da aprovação da PEC 82/2007, que deferirá a necessária autonomia institucional aos órgãos da Advocacia Pública.
Esta autonomia não se constituirá em meio de apropriação do Estado pelas corporações, como referido por vezes pelos seus críticos, mas sim permitirá a igualdade de condições a todos os agentes do sistema de justiça remunerados pelos cofres públicos. Sua aprovação é fundamental para que se tenha o devido aparelhamento dos órgãos de Advocacia de Estado que se constituem em primeiro bastião no controle da corrupção. Muito se fala nas ações repressivas, esquecendo-se das possibilidades das ações preventivas, para as quais uma advocacia pública institucionalmente autônoma é fundamental, explicou Telmo Lemos Filho.