O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD) afirmou que ainda está examinando a viabilidade de conceder reajuste aos servidores públicos municipais. A data-base para o reajuste é maio – ou seja, está vencida há dois meses. O gestor, entretanto, justificou que está debruçado na análise do cenário econômico do país, que a seu ver não possibilita concessões desejadas. Queixou-se, inclusive, da ausência de números ou dados que possam fundamentar um reajuste à altura das necessidades e reivindicações das categorias.
De concreto, o gestor da Capital acena com a perspectiva de continuidade de pagamento ao pessoal dentro do mês trabalhado. Fora daí, tudo está condicionado aos desdobramentos da conjuntura que, como relatou, é extremamente adversa. Luciano Cartaxo continua mantendo intercâmbio com prefeitos e prefeitas de cidades paraibanas, para o conhecimento das experiências que estão sendo postas em prática com resultados. Ele recebeu, ontem, a prefeita de Monteiro, Anna Lorena, do PSDB – e com ela debateu parcerias na área da saúde, regionalização e pactuação dos serviços e troca de experiências na administração dos municípios.
A prefeita de Monteiro deixou registrado o seu agradecimento pela disponibilidade do prefeito Luciano Cartaxo e membros da sua equipe no sentido de aprofundarem parcerias e experiências na área da Saúde. Os adversários de Luciano Cartaxo continuam criticando o gestor por supostamente estar priorizando temas eleitorais, no bojo de uma suposta candidatura ao governo do Estado em 2018. O secretário de Desenvolvimentoi do Estado, Raoni Mendes, que defende a política de terceirização de escolas da rede estadual, criticada por Luciano Cartaxo, foi enfático:
– O prefeito deveria deixar a política para o ano eleitoral. Ao invés de criar discurso infundado, deveria procurar conhecer o projeto de contratação de Organização Social para gerir a Saúde Pública. A finalidade do projeto, que foi considerado válido pelo Tribunal de Contas do Estado, é modernizar a gestão, regularizar a situação dos prestadores de serviço e trazer agilidade para o serviço de manutenção nas escolas.
Nonato Guedes