Já são 11 os diretórios estaduais do Partido Social Liberal (PSL) sob o comando do Livres movimento de jovens que aceitou o desafio de renovar a legenda com novas práticas políticas e o alinhamento de ideias liberais.
Em Alagoas, acaba de assumir a presidência o médico Henrique Arruda, fundador do Instituto Liberal do estado. Já na Paraíba, o velho caciquismo deu lugar ao vereador de João Pessoa, Lucas de Brito, autor de projetos inovadores como a legislação que permitiu a iniciativa popular de leis no município por meio do aplicativo “Mudamos” e a criação da Comissão Especial para Revisão das Leis em Desuso na cidade, incluindo as que burocratizam a vida do cidadão.
Ambos terão agora o desafio de renovar os diretórios municipais, a exemplo do que vem sendo feito em todo o país. Somente quando essa transformação interna estiver amadurecida o PSL vai mudar seu nome para Livres.
É um trabalho bem complexo, considerando o tamanho do Brasil e a opção mais democrática que fizemos por um relacionamento com membros históricos pautado no diálogo pelo amadurecimento institucional, em vez de simplesmente expulsá-los. Não é, portanto, uma mudança de cima para baixo, de fachada, como muitos fazem. É a partir das bases locais. Por isso, é mais demorada. Só para ter ideia, o PSL está em 191 municípios paraibanos e em 24 em Alagoas ressalta o diretor nacional de comunicação do PSL-Livres, Mano Ferreira.
Por renovação, o partido busca pessoas que sejam “liberais por inteiro”, tanto na economia quanto nos costumes, e que prezem meritocracia e transparência nas decisões internas. Para isso, está finalizando um App no qual o filiado vai poder comprovar ativismo, formação e credibilidade para poder crescer na legenda, participar da escolha de candidatos e indicar a alocação de recursos de campanha.