O conselheiro Fábio Nogueira, do Tribunal de Contas da Paraíba, foi eleito por aclamação à Presidência da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). A eleição aconteceu durante o XXIX Congresso que a entidade realiza, esta semana, no TCE de Goiás.
Ele foi saudado, na ocasião, pelo colega paraibano André Carlo Torres Pontes, presidente do TCE-PB, como um amigo a toda prova e a toda hora.
Ao enaltecer a dignidade, o caráter, a competência e o espírito conciliador do amigo como atributos que o levarão a bem se desincumbir deste novo e difícil encargo, o conselheiro André Carlo lembrou que Fábio Nogueira é uma pessoa que não teme o trabalho nem os desafios.
Em seguida, prometeu todo o apoio do TC paraibano a fim de que o novo presidente da Atricon para o período 2018/2019 tenha uma gestão vitoriosa. A posse, em substituição ao conselheiro Valdecir Pascoal, do TCE-PE, ocorrerá durante o mês de fevereiro, em Brasília.
Nada fala tanto e tão bem de uma organização, seja de natureza pública ou privada, quanto a união dos seus integrantes. Assim tem sido com a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil. E assim é, neste momento, mais do que nunca, com uma Atricon que abre e finaliza um processo sucessório em chapa única, sem disputas internas, observou o conselheiro Fábio Nogueira.
E prosseguiu: A conjunção de forças e iniciativas que de mim fizeram candidato único à presidência de uma instituição imprescindível à vida nacional diz bem da nossa caminhada, em uníssono, para um País melhor, mais digno e mais justo. Porque, afinal, é a população brasileira a razão maior da existência das nossas Cortes de Contas sempre zelosas com o patrimônio e os recursos públicos. E porque é ela, a Atricon, um organismo marcado, ao longo de sua história, por ações e providências em defesa primordial da sociedade e não, em hipótese nenhuma, por anseios corporativistas.
Ele se mostrou convicto de que os encargos que terá pela frente envolverão realizações e providências não apenas voltadas para a fiscalização e o julgamento da gestão e dos gestores públicos. Compreenderão, não menos, esforços no sentido da orientação e da capacitação desses mesmos gestores, a fim de que tenham em todos nós, membros de cada Tribunal de Contas do País, parceiros constantes e solícitos da boa administração pública, em todos os seus níveis.
É para isso que nós existimos e é a isso a que nos dedicamos, sem cansaço, posto que somos assim exigidos, interna e externamente. Aqui dentro, pelo espírito público que move e inspira cada um de nós. Lá fora, por gerações de brasileiros no limite da paciência e da indignação, completou.