Começam hoje os trabalhos de reforma na estrutura da Assembleia Legislativa da Paraíba. As obras devem ser concluídas num prazo de quatro meses e contribuirão para o início do recesso parlamentar ainda esta semana. O presidente da Casa, deputado Gervásio Maia (PSB) assinou a ordem de serviço para a deflagração da reforma das áreas do subsolo e parte do térreo da Casa, com um investimento estimado de quase R$ 2 milhões. De acordo com Gervásio, 70% da área do subsolo já está ocupado, o que permite que a empresa contratada para a realização do serviço possa iniciar a reforma na sede do Legislativo.
Textualmente, Maia esclareceu: “A ordem de serviço assinada diz respeito à reforma do subsolo e de uma pequena parte do térreo. Serão reformadas as áreas que compreendem o plenário, auditório, a implantação de duas salas para reuniões simultâneas das comissões temáticas, sala de entrevista, entre outras atividades. A ideia é deixar tudo modernizado, com áreas bem acessíveis e funcionando bem”. A obra será feita pela Eco Latina Participações e Empreendimentos, que também vai fazer mudanças na taquigrafia, na TV Assembleia e Comitê de Imprensa”. Gervásio não descartou a possibilidade de solicitar antecipação na execução dos serviços para que tudo fique pronto o mais rápido possível.
Ontem, os deputados participaram de um esforço concentrado para limpar a pauta pendente na Assembleia, facilitando, por via de consequência, o início do recesso. Durante a votação, foi aprovada Medida Provisória encaminhada pelo governador Ricardo Coutinho para a criação da Gerência Executiva de Aeródromos e Helipontos. A bancada oposicionista detonou a MP que cria mais quinze novos cargos comissionados na estrutura da administração estadual. A deputada Camila Toscano, do PSDB, frisou: “Não dá para entender o governador quando diz que o Estado passa por dificuldades financeiras e, ao mesmo tempo, envia uma MP criando cargos”. 31 dos 36 deputados que compõem o colegiado estiveram presentes ontem. O projeto foi aprovado pela maioria e teve voto contra de Camila Toscano, Raniery Paulino (PMDB) e Janduhy Carneiro (Podemos), além de Emano Santos, Arnaldo Monteiro e Guilherme Almeida. A MP diz que os cargos poderão ser providos por militares ou civis com exceção do cargo de Gerente Operacional e Fiscalização de Aeródromos, privativo de militar.
Nonato Guedes