O jornalista Gilvan de Brito postou mensagem nas redes sociais defendendo mudanças na lei que proíbe espigões na orla marítima de João Pessoa. Ele criticou a falta de sensibilidade das autoridades que passam pelos poderes públicos da Paraíba “para mudarem essas leis medievais e garantirem o crescimento do turismo”.
Gilvan disse que o governador Ricardo Coutinho, que está entrando no último ano de seu mandato, poderia deixar esse legado, para que se mude a lei.
“Pela lei atual, não se pode construir um prédio com mais de três andares ou 9 metros nas ruas principais diante do oceano Atlântico. A desculpa é de que isso protege os bairros contra a falta de circulação de ar. Mas a ciência já provou que os prédios, construídos a uma distância razoável do outro, permite que o ar circule livremente”, postou ele.
Abaixo a postagem:
AS AUTORIDADES ATRAPALHAM
O empresariado paraibano é capaz e vigoroso, particularmente, no campo da construção civil, onde já provou a sua competência. Basta mostrar o exemplo do grande volume de edifícios construídos na Capital, onde desponta o prédio mais alto do país, o edf. Geneve, de 51 pavimentos e 180 metros de altura, no Altiplano do Cabo Branco.
Essa corajosa iniciativa tem atraído, inclusive, outras empresas nacionais e internacionais para a urbanização de João Pessoa, que hoje se constitui numa das cidades mais belas do país, ao nível das mais evoluídas. Aliado a tudo isso temos uma história de quase metade do milênio, um casario de fazer inveja (em depreciação) e um povo hospitaleiro. Tem o que mostrar mas se torna ineficiente porque não atrai o turista, para aumentar a sua receita. E por que não sensibiliza o turista? Por conta de leis arcaicas que impedem a construção de arranhas-céus nas principais ruas da orla marítima das praias de João Pessoa até Cabedelo.
Essa providencia se admite na parte do Cabo Branco, para não cobrir a beleza daquele belíssimo patrimônio natural, mas a partir da avenida Epitácio Pessoa toda a área poderia ser urbanizada de uma forma capaz de instalar serviços, hotéis e atrações para o turista ver, se hospedar e usufruir.
Pela lei atual, não se pode construir um prédio com mais de três andares ou 9 metros nas ruas principais diante do oceano Atlântico. A desculpa é de que isso protege os bairros contra a falta de circulação de ar. Mas a ciência já provou que os prédios, construídos a uma distância razoável do outro, permite que o ar circule livremente. O que falta é a sensibilidade das autoridades que passam pelos poderes públicos da Paraíba há anos, para mudarem essas leis medievais, e garantirem o crescimento do turismo, também, para que a economia do Estado possa crescer, como ocorre noutros centros. Temos tudo para isso.
O governo atual, que está no fim, poderia deixar esse legado, para que se mude essa lei, o que não é difícil diante da maioria que dispõe na Assembleia Legislativa. O resta fica por conta da Câmara Municipal, mudando o Código de Posturas (foto da praia de Tambaú). Mãos à obra.