O jornalista Wellington Farias recebeu a repórter Michele Marques em sua residência em Serraria para uma conversa sobre o jornalismo, mas principalmente sobre a saída tumultuada do Sistema Arapuan.
“Eu estava muito bem no Correio da Paraíba, com um salário razoável para os padrões salariais do jornalismo do Nordeste. Eu recebi uma proposta de Fabiano Gomes para ir pra Rádio Arapuan. Ele estava com um novo projeto. Eu fui, porque precisava mudar um pouco. Eu estava há muito tempo no Correio da Paraíba. E fui. E fui também por um pleito de gratidão a Fabiano, que me abriu as portas no rádio. Fabiano não era um colega, era um cara que eu queria bem. Era diferente”, disse ele.
Wellington se exilou em Serraria para esfriar a cabeça e estudar novas propostas para 2018. “Aqui eu leio, reflito sobre o que vou fazer. No momento eu tou muito magoado, não gosto muito de falar porque você termina dizendo coisas que não dirá quando a poeira baixar”.
O jornalista revelou que sonha fazer um programa de rádio, sem a preocupação de ganhar o IBOPE. “Eu hoje gostaria de fazer um programa mais leve, mais sensato, com mais responsabilidade, sem aquela necessidade de querer ganhar o IBOPE”.
Sobre sua saída da Arapuan, ele voltou a dizer que levou uma rasteira grande. “Eu conversei várias vezes e cada conversa era uma enrolada”. Segundo ele, Fabiano Gomes achou que tinha um poder que não tem dentro do Sistema Arapuan. “No Sistema Correio ele mandava. Fabiano tinha poder no Sistema Correio. Na Arapuan ele não teve poder porque se ele tivesse não teria acontecido o que aconteceu comigo”, desabafou.