Depois da divulgação do balanço da violência pelo Governo do Estado, o secretário de segurança cidadã de João Pessoa, Geraldo Amorim, informou, nesta quarta-feira (10), que o prefeito Luciano Cartaxo não governa a Paraíba para se responsabilizar de forma integral pelo comando policial da Capital. A Prefeitura tem cumprido o seu papel cidadão, quase duplicando o efetivo da guarda por concurso, que chegou às escolas e também às praças. Mais de 60 mil pontos são mantidos pela gestão, junto com a instalação de 250 câmeras de monitoramento nas escolas e creches do município, disse.
De acordo com o secretário, a Prefeitura tem garantindo novas áreas de lazer, como as 44 praças construídas e reformadas, junto com espaços como o novo Parque da Lagoa, que muitos tiveram a oportunidade de fazer, mas não fizeram, reforçou. Amorim considera que os números da segurança pública na Paraíba ainda atingem dados alarmantes. Em todo estado, são quase quatro pessoas assassinadas por dia, além dos sucessivos casos de violência como arrombamento de caixas eletrônico e assaltos. Temos mais a avançar do que a comemorar, ressaltou.
Mais resultados Geraldo Amorim destacou que João Pessoa tem avançado com ações inovadoras, que antes não eram realizadas. Entre as medidas está a implantação da Ronda Maria da Penha, a nova sede da guarda, com mais viaturas e equipamentos, além do Programa Chega Junto, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade pela dependência de drogas. O prefeito Luciano Cartaxo tem feito a sua parte, mesmo sem ter prometido resolver a segurança pública em apenas seis meses, pontuou.
Amorim também lembrou que a Secretária de Segurança Cidadã, na gestão do prefeito Luciano Cartaxo, realizou concurso e contratou mais 332 agentes, equipou a Guarda com frota de ônibus viaturas e motos, estabeleceu rondas permanentes no centro da cidade, criou um grupo de agentes de Apoio aos turistas, criou o programa Guarda na Praça, entre outros programas e ações que ajudam na segurança cidadã na Capital.
Por fim, o secretário Geraldo Amorim avalia que o problema do aumento da criminalidade no Estado está ligado, em grande parte, ao reduzido contingente policial na estrutura do governo, que é um dos menores do país.