Expoentes da cúpula nacional do MDB sinalizaram favoravelmente a uma provável candidatura do senador José Maranhão ao governo da Paraíba este ano. O senador Eunício Oliveira (CE), que preside nacionalmente o MDB e é dirigente do Senado, confirmou em entrevista a uma emissora de rádio de João Pessoa, hoje, que todo o apoio possível será oferecido no sentido de viabilizar-se a postulação de JM, por ele descrito como um político coerente e com uma folha de serviços prestados à população paraibana.
De acordo com Eunício Oliveira, há uma recomendação da Executiva Nacional do MDB para o lançamento de candidaturas próprias em Estados onde postulantes dispõem de musculatura eleitoral. As alianças, com o consequente apoio a outros virtuais candidatos oriundos de outros partidos, somente ocorrerão se Maranhão desistir do propósito de ser candidato ou sofrer forte contestação que venha a ameaçar sua pretensão. Trata-se de um quadro respeitável, uma figura admirada pela sua competência administrativa e pelo compromisso com a austeridade que fixou outras gestões suas, acrescentou Eunício Oliveira.
Maranhão tem dito de forma enfática na Paraíba que sua candidatura é para valer e desqualificou o comportamento do ex-deputado federal Manoel Júnior, atualmente vice-prefeito de João Pessoa, que hipoteca apoio à alegada candidatura do prefeito Luciano Cartaxo, do PSD. Na opinião de Maranhão, Júnior legisla em causa própria, sonhando com a perspectiva de ascender à titularidade com uma suposta renúncia do prefeito Luciano Cartaxo. Mas o governo doestado é muito mais importante e atraente para o MDB do que a prefeitura da Capital, declarou José Maranhão. Por sua vez, o deputado federal Rômulo Gouveia, que preside o diretório do PSD na Paraíba, assegurou a portais noticiosos que Luciano Cartaxo renunciará ao mandato de prefeito para ser candidato ao governo, independente da formalização de apoio de outros partidos que possuem afinidades com o MDB. Cartaxo vai continuar percorrendo municípios dentro da estratégia de massificar sua candidatura, revelam fontes ligadas ao alcaide da Capital.
Nonato Guedes