O deputado federal Jair Bolsonaro definiu sua filiação ao PSL como condição para concorrer à presidência da República em outubro e anunciou a emissoras de rádio da Paraíba que o agente de segurança Julian Lemos, natural deste Estado, será o coordenador da sua campanha no Nordeste. Segundo Bolsonaro, Julian já está no comando do PSL na Paraíba, integra a Executiva Nacional e indicará as direções estaduais do Nordeste. Ele é o nosso homem forte aí na Paraíba, avisou Bolsonaro.
O militar revelou, ainda, que está sendo perseguido pelo jornal Folha de S. Paulo, que estaria querendo nivelá-lo por baixo aos grandes corruptos desta nação. Bolsonaro acusou a Folha de falta de isenção e de comprometimento com a candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB. A Folha tem partido, é um jornal marrom que publica fake News (notícias falsas) a serviço do PSDB, detonou o presidenciável. Queixou-se que jornalistas daquele órgão de imprensa estão vasculhando sua vida só porque ele figura em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ponderou, todavia, que as acusações não lhe atingem e mencionou que o ex-procurador da República Rodrigo Janot assinou um laudo dizendo que todo o seu patrimônio é legal.
Bolsonaro confirmou que já tem nomes de economistas que poderão compor um eventual ministério seu, mas não aprofundou detalhes a respeito. Já o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, confirmou a saída do vereador Lucas de Brito, de João Pessoa, do partido. O parlamentar, que estava no comando estadual da legenda, foi substituído por Julian Lemos e já deixou claro que deixa não apenas a presidência mas a agremiação em si. Bivar alegou que Lucas de Brito tem projetos pessoais voltados para as eleições deste ano, o que complica a permanência dele na sigla, pois o foco do PSL será direcionado para propostas defendidas por Jair Bolsonaro.