Ainda falta o governador Ricardo Coutinho (PSB) oficializar a sua candidatura ao Senado nas eleições de outubro próximo, mas, independente disso, é grande a fila de postulantes à vaga de primeiro suplente na chapa que Ricardo comporá, juntamente com o segundo suplente.
O posto é cobiçado, sobretudo, por políticos sem-votos, muitos deles remanescentes do agrupamento denominado Coletivo Ricardo Coutinho, que o próprio RC instituiu quando prefeito de João Pessoa e depois extinguiu. Mas há pretendentes, também, entre políticos com voto, oriundos de outros partidos que tendem a se coligar com o PSB na disputa eleitoral. Estes últimos identificam na suplência de Ricardo um atalho para ascender a um mandato titular de senador, dentro do prognóstico de que em 2020 Ricardo se afastaria do Senado para concorrer, novamente, à prefeitura da Capital paraibana, para a qual se elegeu por duas vezes.
Há versões, no círculo ricardista, de que o ex-senador Efraim Morais, do DEM, veria com bons olhos a sua inclusão na chapa do governador, mesmo como suplente. Outro interessado, aparentemente, seria o ex-senador e ex-deputado federal Wilson Santiago, do PTB.
Nas hostes comandadas por Ricardo no PSB e dentro do PT, do qual ele se reaproximou, há postulantes à espreita. De repente, a suplência de senador passou a ser valorizada na Paraíba, sendo ambicionada por gregos e troianos, admite um deputado federal, atribuindo à densidade eleitoral de Ricardo o chamariz para seduzir pretendentes a cargos eletivos na próxima disputa.
Nonato Guedes