A secretária de Saúde do Estado, Claudia Veras, apresentou defesa perante o Tribunal de Contas no processo que suspendeu a contratação do Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP), orgão encarregado de administrar o hospital metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita.
Antes da decisão que suspendeu a contratação, o governo já havia repassado R$ 12 milhões, referentes à primeira parcela do investimento, bem como a quantia de R$ 250 mil, referente à primeira parcela de custeio de implantação do Hospital.
Com esses recursos, o IPCEP realizou aquisição de equipamentos de alto custo como Arco Cirúrgico, Hemodinâmica, Ressonância Magnética e Tomógrafo de 128 canais, custeou os gastos com o processo de seleção de pessoal e contratou engenheiro civil, técnico para tratamento da subestação de esgoto e engenheiro clínico, para atuarem na fase de implantação do hospital.
O governo alerta para o perigo de dano, caso não se suspendam os efeitos da cautelar proferida, em razão da essencialidade, relevância do serviço que será prestado no nosocômio e da adiantada fase na execução do projeto. A previsão é de que o hospital entre em funcionamento no final do mês de março.
“Desta forma, estamos com grandes frentes de trabalho com vistas à abertura do HMDJMP no final do mês de março de 2018, entendendo a complexidade deste aparelho de saúde e bem como sua importância diante da necessidade da população do Estado”, destaca a defesa.
Para a implantação do Hospital Metropolitano a equipe de técnicos da secretaria de Saúde, juntamente com o IPCEP, a Suplan, Agevisa e a empresa Comtérmica vem trabalhando continuamente para a conclusão da infraestrutura, implantação e abertura do novo serviço.
O hospital, em sua capacidade plena, possuirá 226 leitos para atender à demanda da Urgência e Emergência referida do ambulatório, das clínicas e do bloco cirúrgico. O Centro de Imagem funcionará 24 horas contando com recursos diagnósticos e terapêuticos dentro da estrutura hospitalar, contando com laboratório de eletrofisiologia, cirurgia cardiovascular e procedimentos de cardiologia intervencionista, serviço de imagenologia com radiologia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, angiografia digital e ressonância magnética.
Na defesa, a secretária Claudia Veras pede que a medida cautelar seja revogada, julgando regular o Chamamento Público no 002/2017, com o afastamento de todas as supostas irregularidades apontadas.