O deputado estadual Renato Gadelha, do PSC, alertou que no cenário pré-eleitoral na Paraíba todas as chapas prováveis estão indefinidas, o que leva agremiações como a sua a se colocarem em expectativa, evitando precipitar definições. Nós vamos aguardar o desfecho das decisões sobre pretensos candidatos ao governo do Estado e somente a partir daí examinaremos qual coligação deveremos acompanhar nas eleições de outubro, expressou o parlamentar. Ele destacou que a oposição agrega nomes bons e expressivos, citando os senadores Cássio Cunha Lima e José Maranhão, os prefeitos Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues, entre outros. Todavia, não há evolução concreta de entendimentos.
Renato Gadelha fez projeções, ainda, sobre sua posição diante do governo do Estado em face de uma possível desincompatibilização do socialista Ricardo Coutinho para concorrer ao Senado, o que permitiria a ascensão da vice-governadora Lígia Feliciano, do PDT. De acordo com ele, seu propósito é o de continuar atuando no campo oposicionista, sem descurar da abordagem dos problemas de interesse da população paraibana. Admitiu que a vice-governadora deverá imprimir um estilo diferenciado de gestão caso seja investida na titularidade, mas salientou que esse estilo ainda é uma incógnita, o que leva a oposição a ser prudente.
Na opinião do deputado Renato Gadelha, as definições sobre apoios e alianças só deverão ficar cristalizadas depois do prazo de desincompatibilização a esgotar-se em sete de abril. Pessoalmente, ele cogita postular a reeleição à Assembleia Legislativa e afirma que precisará do suporte de uma aliança proporcional consistente para viabilizar o projeto. Renato acredita que vem cumprindo um mandato à altura da confiança depositada pelos eleitores e focado na discussão de problemas concretos e no oferecimento de soluções, além da cobrança sistemática que tem feito a governos federal e estadual. Acredita que justamente por causa do seu desempenho terá o reconhecimento de parcela significativa de eleitores na corrida às urnas.
Nonato Guedes