Em nota, o Procurador chefe do Ministério Público do Trabalho, Carlos Eduardo de Azevedo Lima, rebateu as críticas feitas pelo governador Ricardo Coutinho sobre a interdição do Instituto de Polícia Científica (IPC). “Fechar o IPC é algo absurdo, declarou o governador.
“O que mostra absurdo é a verificação de situação tão grave, causadora tanto em potencial quanto na prática de prejuízos irreversíveis a trabalhadores, sem que providências sejam devidamente adotadas”, rebate a nota.
O MPT espera que a situação do IPC seja prontamente regularizada com todas as graves irregularidades sanadas.
Entenda o caso
O Ministério do Trabalho (MTb) interditou administrativamente todos os setores do Instituto de Polícia Científica (IPC), em João Pessoa. Entre os setores, está o Numol (Núcleo de Medicina e Odontologia Legal), onde ficam os cadáveres e são realizadas as necropsias.
O órgão notificou a direção do IPC, dando um prazo de 24 horas (a contar do recebimento da notificação) para evacuação do prédio, tolerando-se apenas medidas meramente conservativas para evitar o perecimento dos equipamentos.