O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), pré-candidato à reeleição, afirmou em entrevista a emissoras do Sistema Correio de Comunicação que a partir das eleições de outubro próximo o País terá um divisor de águas em 2019: ou apruma o passou terá mais uma década perdida. O tucano disse que optou pela disputa da reeleição por entender que tem voz equilibrada e ponderada, está mais experiente e maduro e, sendo assim, considera ter mais condições de contribuir para que a população brasileira e, em especial, a paraibana, vençam a crise. Tenho trabalhado pela Paraíba e ajudado o governo do Estado e os municípios neste cenário de crise e de instabilidade que afeta o país, acrescentou.
Cássio não poupou críticas à administração do governador Ricardo Coutinho (PSB), que, de acordo com ele, revela-se um fracasso na Segurança Pública, na Saúde e em outras áreas. Numa avaliação acerca da conjuntura nacional, Cunha Lima opinou que o Brasil carece de estabilidade para poder enfrentar desafios que eclodirão no próximo ano, como tornar a economia mais produtiva, equilibrar as contas públicas, investir decisivamente na educação e recuperar o emprego e o desenvolvimento. O Brasil precisará de uma nova política, porque não será possível manter as bases do passado,frisou.
Na avaliação do senador tucano, a política do toma lá-dá cá foi a razão dos escândalos verificados no Brasil e que têm sido repudiados por frações expressivas da opinião pública. É preciso dar um basta nisso tudo, declarou Cunha Lima, aproveitando para desfazer especulações de que tenha cogitado deixar o PSDB e migrar para outras legendas, em virtude do envolvimento de líderes do partido em escândalos. Comentando a aliança firmada entre o PSDB, PSD e PV para as eleições deste ano que tem Lucélio Cartaxo como candidato a governador, foi enfático: O que o PSDB, PSD e PV fizeram foi apresentar uma candidatura com autonomia. O PSD não impôs. Decidiu que teríamos um candidato ao Senado e optou por mim, ressaltou.