O presidente do diretório estadual do Solidariedade, deputado Bruno Cunha Lima, admitiu que a legenda poderá se coligar com o PSC, dirigido pelo deputado federal Marcondes Gadelha, para a disputa de cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal nas eleições de outubro. Os dois partidos ainda não oficializaram apoio para a chapa de governador, mantendo-se na expectativa de serem contemplados com espaços numa das chapas para as quais se inclinam, seja a de Lucélio Cartaxo, do Partido Verde, seja a do senador José Maranhão, do MDB.
Segundo Bruno, a meta do Solidariedade, em parceria com o PSC, é a de eleger dois deputados federais e três deputados estaduais. Na disputa para federal estarão o próprio Bruno e o ex-deputado Leonardo Gadelha, filho de Marcondes. Estamos em conversa avançada e temos o entendimento da importância da união. É importante que consigamos colocar candidatos do meu perfil eleitoral. Vamos construir de fato uma coligação que ofereça mais condições de elegibilidade aos colegas, explicou Bruno Cunha Lima. Marcondes Gadelha assumiu há poucos dias a titularidade do mandato na Câmara, com a morte de Rômulo Gouveia (PSD), mas já deixou claro que não disputará reeleição e que o desafio será encampado pelo seu filho, que até recentemente exerceu a presidência nacional do INSS.
O deputado estadual Renato Gadelha afirmou que a executiva do PSC está animada com a possibilidade da aliança proporcional. De acordo com Renato, o PDT, o Pros e até o MDB poderão fechar a coligação para eleger deputados federais e estaduais. Há um acordo se definindo entre o PSC e o Solidariedade. Bruno Cunha Lima nos procurou e nós estamos animados com essa possibilidade, acrescentou Renato. Outro partido que pode vir a compor a coligação é o PSL, que terá o deputado federal Jair Bolsonaro como candidato a presidente da República. Durante viagem a Brasília, Bruno Cunha Lima se reuniu com o presidente estadual do PSL, Julian Lemos. A finalidade é construir uma coligação proporcional com as duas legendas, PSL e PSC. Quanto ao apoio à chapa majoritária, Bruno Cunha Lima e Renato Gadelha coincidiram na avaliação de que é uma decisão que levará um tempo para ser tomada.