Ao falar à imprensa, hoje, depois de receber a adesão do ex-deputado estadual e ex-vice-governador José Lacerda Neto, bem como da sua filha, Raíssa, vereadora em João Pessoa que deverá disputar mandato à Assembleia Legislativa, o senador José Maranhão, pré-candidato do MDB ao governo do Estado, admite que faz suspense quanto à divulgação de outros nomes que comporão a sua chapa como estratégia política, observando, em tom de brincadeira, que não vai entregar o ouro aos bandidos, referindo-se a adversários que o enfrentarão nas urnas. O senador confirmou, apenas, o anúncio, na próxima semana, do nome do vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior, para candidato a uma das vagas ao Senado, por indicação do PSC, ao qual Júnior se filiou depois de ter deixado os quadros emedebistas.
Falta Maranhão definir, ainda, nomes para outra vaga ao Senado e para a vice-governança. Especulações não faltam no noticiário, mesmo que não sejam confirmadas pelo pré-candidato emedebista. Fala-se em Bruno Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto, do PR, para a vice-governança, e da deputada estadual Daniella Ribeiro, do Partido Progressista, para a outra vaga ao Senado. Isto garantia representatividade geográfica da chapa, com nomes da Capital, da região de Campina Grande, brejo e sertão, já que ainda faltam nomes para suplências ao Senado. Maranhão informou que tem cumprido uma vasta agenda de contatos políticos e de visitas a redutos eleitorais no interior do Estado, a fim de auscultar as bases e a própria população sobre seus sentimentos em relação à disputa majoritária.
Indagado a respeito dos seus trunfos para vencer a eleição, numa disputa que contará, ainda, com Lucélio Cartaxo (PV), João Azevedo e Lígia Feliciano, o senador Maranhão notou que a sua experiência à frente do governo em várias oportunidades e o saldo de realizações e investimentos em projetos de infraestrutura o credenciam a disputar novamente a confiança do eleitorado paraibano. Temos novas metas, acompanhando a própria evolução pela qual a Paraíba tem passado, e é isto que queremos incorporar ao discurso a ser apresentado aos eleitores, acrescentou José Maranhão.
Nonato Guedes