O deputado federal Pedro Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, afirma ter recebido com lisonja a sua premiação como o melhor parlamentar do Brasil, conferida pela ONG Ranking dos Políticos. Frisou que sua responsabilidade se torna redobrada com essa premiação estimuladora, principalmente porque estamos enfrentando uma conjuntura muito difícil para a classe política, devido ao desgaste em que muitos incorreram. Filho do senador e ex-governador Cássio Cunha Lima, Pedro salientou que tem procurado se aplicar à atividade parlamentar de forma a corresponder à expectativa de parcelas da opinião pública.
A ONG Ranking Políticos avalia o desempenho dos congressistas considerando requisitos como presença (ou assiduidade) nas sessões, processos judiciais e privilégios. No que diz respeito ao deputado Pedro Cunha Lima, ele tem empalmado bandeiras como a da redução do Custo Poder que, na sua opinião, é bastante elevado para o contribuinte, numa alusão a regalias ou mordomias que os parlamentares têm a seu dispor. O parlamentar tem dado exemplos concretos quando ressarce o erário em situações em que não cumpriu missão parlamentar e evita a ostentação, em Brasília, no uso de carros oficiais.
Pedro assevera que não se trata de atitude demagógica calculada, mas, sim, de posição baseada em convicção própria, antenada com o sentimento das ruas que ele procura captar. Na sua opinião, mais do que nunca é grande o desafio dos políticos para propor alternativas que beneficiem a população. Insiste, também, numa produção legislativa consistente refletida na elaboração de leis duradouras e não de leis casuísticas que se prestem a interesses ocasionais. O deputado gravou um vídeo, postado em redes sociais, dirigido aos seus eleitores e ao público em geral, dizendo-se sensibilizado com a premiação e prometendo corresponder nos próximos desafios.
Cunha Lima frisou que não está em competição com outros parlamentares sobre quem melhor se identifica com o interesse da sociedade no atual ambiente. Mas não posso negar que fico envaidecido com o reconhecimento das minhas propostas e do meu desempenho, assinalou, lembrando que na história brasileira o Estado sempre gigantesco, abocanhando atribuições em detrimento da autonomia das pequenas unidades federativas. Uma reforma tributária justa e enxuta, no seu modo de ver, poderia corrigir essas disparidades, mas infelizmente, segundo o deputado tucano, não há avanços nesse desideratum. Pode até haver boa vontade, e há, por parte de muitos colegas, mas insuficiente, ainda, para gerar o consenso que provoque as grandes transformações, finalizou.
Nonato Guedes