Um dia depois de ser lançado pré-candidato ao Senado, ao lado do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, do PSB, o petista Luiz Couto afirmou que a escolha dos dois suplentes de senador será do governador Ricardo Coutinho. Enquanto isso,pelo menos quatorze agremiações partidárias integram o arco da aliança e a base de sustentação política do governo Ricardo Coutinho (PSB). A promessa feita pelo chefe do Executivo é de que os líderes de todas as legendas serão auscultados para se chegar à composição final da chapa, com o preenchimento da vaga de vice e de vagas para quatro suplentes de senador.
Partiu do presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Jackson Macedo, a sugestão para que Couto deixasse o governador à vontade com vistas ao preenchimento das suplências. Couto revelou que pretende fazer uma campanha baseada na conversa direta com representantes dos diversos segmentos da sociedade. Espero contar com o voto de opinião de pessoas que avaliam minha história de ética em quase 24 anos de mandatos dois de deputado estadual e quatro federais, frisou ele. Couto criticou o posicionamento de aliados do governo que teriam dito não ter condições de dividir palanque com membros do PT na Paraíba. Quem age dessa forma traz o germe da intolerância dentro de si e precisa rever suas posições, fulminou.
O deputado petista enfatizou, igualmente, em declarações à imprensa, que não pode ceder a chantagens de partidos interessados em mudar de posição. Estou colocado como alguém que representa uma coligação e trabalho com a decência. O povo é o nosso patrão. Estamos nas Casas Legislativas para representá-lo, evidenciou o deputado petista. No staff do governador Ricardo Coutinho, não houve confirmação das versões de que a vice-governadora Lígia Feliciano, do PDT, poderia se recompor com o governador, depois da troca de farpas entre eles. As especulações sobre recomposição tomaram corpo depois de uma declaração feita por Ricardo de que nunca testemunhou uma crítica do PDT ao seu governo. Ao contrário, o que o PDT diz é que o governo é correto, avançou. O que Coutinho critica é o que denomina de oposição raivosa, que vive com dor de cotovelo e quer botar gosto ruim em tudo. Ele costuma se referir, nesses termos, principalmente, ao senador Cássio Cunha Lima, do PSDB.