Uma pesquisa realizada entre os dias 12 e 15 deste mês pela Método/CORREIO DA PARAÍBA revela que ainda é muito elevado o percentual dos que se dizem pouco (43,8%) ou nada (33,6%) interessados nas eleições de outubro, o que totaliza 77,4% de desinteressados. Quando os candidatos são citados, a pesquisa traz o senador José Maranhão (MDB) em primeiro lugar na preferência do eleitorado paraibano para o governo. Para o Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB) lidera, enquanto Fernando Haddad (PT) supera Jair Bolsonaro (PSL).
Esta foi a segunda pesquisa de intenção de voto estimulada realizada pela Método Pesquisa e Consultoria, contratada pelo Correio. José Maranhão, da coligação Porque o Povo Quer tem 29,8% de preferências para o governo do Estado, mas registrou uma pequena queda em relação à primeira pesquisa divulgada no dia 03 (32,7%). A surpresa foi a ascensão do candidato João Azevêdo, da coligação Força do Trabalho, que passou de 14,6% registrados no início do mês para os atuais 23,5% (evolução de 8,9 pontos percentuais). Com isso, Azevêdo passou Lucélio Cartaxo (Força da Esperança) que apesar de subir de 17,5% para 18,9% passa a figurar em terceiro lugar na disputa pelo Palácio da Redenção.
Em matéria divulgada hoje, o jornal Correio traduz que Azevêdo e Lucélio estão empatados tecnicamente, considerando-se a margem de erro que é de três pontos percentuais. Pela configuração dos resultados de pesquisas realizadas até o momento, o senador José Maranhão, que governou a Paraíba em três oportunidades, tem se credenciado a disputar o segundo turno em primeiro lugar. Seu virtual adversário está entre o candidato socialista e o executivo verde, acrescenta a matéria do Correio. Ainda de acordo com os números da pesquisa, os eleitores indecisos somaram 12,3% (eram 15,6% no início do mês). Já os que manifestaram a intenção de votar em branco ou anular o voto são 14,1%. A pesquisa foi registrada no TSE no dia 12 de setembro, tendo sido aplicados 1.100 questionários em 60 municípios paraibanos, no período de 12 a 15 de setembro. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de três pontos percentuais.
Nonato Guedes