Em declarações ao jornalista Sílvio Osias, veiculadas na sua coluna, hoje, no Jornal da Paraíba Online, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que está na reta final do seu segundo mandato, avaliou que a sua administração fez investimentos fortes na área da Cultura, tanto em João Pessoa como em cidades do interior, e anunciou a entrega do novo teatro Santa Catarina, em Cabedelo. O colunista lembra que desde quando exercia o mandato de vereador na Capital, passando pela prefeitura, Ricardo sempre teve contatos com os meios culturais e foi receptivo a reivindicações do segmento.
Nas suas declarações, o governador pontuou que em oito anos de gestão o foco inicial na área de Cultura deu-se na recuperação de equipamentos que estavam danificados ou obsoletos. Salientou que em 2010, quando foi eleito pela primeira vez, a situação da Paraíba era extremamente precária do ponto de vista dos meios para a promoção e valorização das atividades artísticas e culturais e da manutenção dos instrumentos indispensáveis a essas atividades. Foi, então, que o seu governo deflagrou iniciativas, como o investimento de quase cinco milhões de reais no teatro Santa Roza, que passou a apresentar espetáculos para público de até 450 pagantes.
Os investimentos ampliaram-se pelo Espaço Cultural José Lins do Rêgo, construído na primeira administração de Tarcísio Burity, desta feita com atenção focada no Cine Banguê e no Teatro Paulo Pontes, bem como na valorização do Teatro São José, em Campina Grande, alcançando Cabedelo e outras cidades marcadas pela tradição e pelos eventos culturais, com o cumprimento de um calendário de atrações, despertando pessoas de várias Capitais e Estados e também do exterior, atraídas pelas potencialidades que o território paraibano oferece nas mais diversas esferas. Um dos mais belos cartões postais da Capital, como admitiu o governador, passou a ser o Teatro Pedra do Reino, que já recepcionou espetáculos com artistas de repercussão, a exemplo de Caetano Veloso e Zé Ramalho. O governador destacou, igualmente, o projeto Prima, de inclusão de jovens através da música e das Artes, proporcionando a criação de aproximadamente 24 mini-orquestras sinfônicas na Paraíba e, por último, a interação que seu governo fez entre a arte/cultura com as escolas da rede oficial.