A programação de posse do governador eleito João Azevedo (PSB) e da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), divulgada ontem, contará com três solenidades no próximo dia primeiro de janeiro no Teatro A Pedra do Reino, no Centro de Convenções da Paraíba e em frente ao Palácio da Redenção. A primeira cerimônia será a celebração ecumênica, prevista para o hall de entrada do Teatro A Pedra do Reino às 10h. Às 15h ocorrerá, no mesmo local, a solenidade de posse, durante sessão solene da Assembleia Legislativa da Paraíba. A partir das 17h, em frente ao Palácio da Redenção, no centro, haverá transmissão do cargo e revista às tropas. Na oportunidade, Azevedo receberá a faixa de chefe do Executivo das mãos do antecessor Ricardo Coutinho.
Enquanto isso, a solenidade de diplomação do governador e da vice será realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral no próximo dia 18, às 18h, no Teatro A Pedra do Reino, no Centro de Convenções. Além dos dois, serão diplomados outros 78 candidatos eleitos no último pleito de sete de outubro, sendo dois senadores com respectivos suplentes, 12 deputados federais e 36 deputados estaduais. Receberão diplomas, também, os primeiros e segundos suplentes mais votados por partido ou coligação, sendo dez suplentes de deputado federal e quatorze de deputado estadual. Os diplomandos terão assentos nominados com senhas numeradas para familiares e convidados.
João Azevedo foi eleito governador da Paraíba em primeiro turno, no pleito realizado no dia 07 de outubro, o que constituiu façanha uma vez que até então não havia concorrido a qualquer mandato eletivo. Ele alcançou nas urnas um total de 1.19.758 votos, o correspondente a 58,18% dos votos válidos. Enfrentou e derrotou pesos pesados da política estadual como os senadores Cássio Cunha Lima, do PSDBe José Maranhão, do MDB. Ainda esta semana, Azevedo deverá anunciar os nomes restantes de secretários e demais auxiliares da futura administração. O governador Ricardo Coutinho descartou, ontem, mudança de quantitativo orçamentário para poderes ou instituições. Afirmou que tem que haver realismo diante da conjuntura que afeta o Estado.