Ainda esta semana os deputados que irão compor a bancada de oposição ao governo João Azevedo pretendem escolher o novo líder e discutir linhas de atuação na nova legislatura, conforme revelou, ontem, a deputada Camila Toscano, do PSDB. Ela assegurou que a oposição permanece unida em torno dos problemas enfrentados pelos paraibanos, principalmente em relação à falta de segurança e ao aumento de impostos. O líder atual, Bruno Cunha Lima, não retornará para um novo mandato, mas Camila observa que o bloco tem nomes que podem exercer atuação brilhante na função.
– Trabalhamos sempre pelo melhor para o nosso Estado e para o nosso povo. Com base nisso, vamos continuar fazendo oposição ao atual governo, mas com responsabilidade e de forma propositiva também. O que for bom para os paraibanos estaremos de acordo. O que não for, iremos questionar detalhou Camila Toscano. Ela comentou, com ênfase, o aumento da violência contra a mulher na Paraíba, defendendo mais agilidade para a punição dos agressores, proteção mais eficaz para as vítimas e, sobretudo, educação como forma de reduzir os índices.
De acordo com a deputada tucana, a cada dois minutos uma mulher registra agressão nos termos da Lei Maria da Penha na Paraíba. Camila pontua que a Lei foi um avanço grande para o país porque criou mecanismos destinados a coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Agora, a nossa polícia e a nossa Justiça devem se preparar melhor para garantir segurança, proteger as vítimas e punir com mais rigor e agilidade os agressores, destacou. Circulou, ontem, a informação de que o deputado Tovar Correia Lima já deixou claro em conversas com colegas que não tem interesse em assumir a liderança do bloco oposicionista na Casa Epitácio Pessoa.
Nonato Guedes