Anna Lorena, prefeita de Monteiro, Graciete Dantas, prefeita de São Vicente do Seridó e Joyce Renally, de Duas Estradas, estão na linha de frente de um movimento deflagrado para aumentar o número de gestoras municipais e que conta com o apoio da Federação das Associações dos Municípios, Famup, presidida por George Coelho, prefeito de Sobrado. Atualmente, na Paraíba, apenas 18% das prefeituras são administradas por mulheres o Estado conta com 40 prefeitas, num universo de 223 cidades. Nas eleições dee 2016, oito chapas foram compostas por mulheres também no cargo de vice-prefeita nas cidades de São Bentinho, São José de Princesa, São José do Brejo do Cruz, Algodão de Jandaira, Diamante, Duas Estradas, Mamanguape e Pilõezinho.
A prefeita Anna Lorena disse acreditar que as mulheres ainda se sentem tímidas com questões relacionadas à política, mas revelou que na sua cidade está conseguindo mudar o pensamento junto ao segmento. Eu sou a terceira prefeita eleita no município. O povo tem nos outorgado essa missão como prova de competência em outras funções públicas desempenhadas anteriormente, com responsabilidade, carinho, dedicação e respeito. Precisamos levar essa filosofia a outros municípios paraibanos, mencionou. Anna pontuou que há um crescimento na representatividade no legislativo, secretariado municipal, associações de classe urbanas e rurais em Monteiro. Estamos em contato diariamente com essas guerreiras, que nos ofertam demandas e soluções, contribuindo para o processo de crescimento da cidade, salientou.
De acordo com o Correio da Paraíba, as prefeitas deverão realizar um encontro nos próximos dias com vistas a debater o fortalecimento das mulheres na política. Anna Lorena é entusiasta do movimento municipalista, que, a seu ver, facilita a abertura de diálogos e debates favorecendo a população. Graciete Dantas, por sua vez, analisa que a competência levou a mulher a conquistar espaços, ganhar respeito e sonhar mais. E Joyce Renally complementa: Nós precisamos a cada dia lutar por mais espaços e reconhecimento na sociedade. Sabemos que avançamos, mas precisamos de muito mais em todos os segmentos, principalmente na política, que é majoritariamente masculina.