Está marcado para a manhã de hoje, no cemitério municipal de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, o sepultamento do ex-prefeito da cidade José Régis, que faleceu, ontem, aos 73 anos de idade. Ele governou a cidade portuária em três mandatos. José Régis morreu no início da tarde de ontem no Hospital Memorial São Francisco, na Capital, após complicações em um procedimento cirúrgico. De acordo com informações de familiares, ele saiu de casa pela manhã aparentando normalidade e acompanhado da esposa, Eneide Régis, para se submeter a uma angioplastia.
Na sequência, circulou a versão de que ele sofreu uma parada cardíaca quando fazia a angioplastia, não resistindo ao procedimento para a implantação de um stent. Em junho, Zé Régis, como era mais conhecido, sentiu-se mal e foi encaminhado ao hospital Padre Alfredo, em Cabedelo, com sintomas de infarto. Ele se fez acompanhar, na oportunidade, pela filha, a vereadora Fabiana Régis. Depois de receber os primeiros atendimentos, o ex-prefeito foi removido para o Hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa. A viúva, Eneide Régis, concorreu à recente eleição suplementar para escolha do novo prefeito de Cabedelo devido à renúncia e prisão do prefeito Wellington (Leto) Viana, envolvido na Operação Xeque-Mate, que apontou uma série de irregularidades e prática de corrupção na prefeitura e na Câmara Municipal de Cabedelo. Eneide ficou em segundo lugar no pleito.
A atual gestão municipal da cidade portuária decretou luto oficial por três dias devido à morte de José Régis. O prefeito Vítor Hugo Castelliano divulgou nota oficial lamentando a morte do ex-administrador e enfatizando serviços prestados por ele à coletividade. Disse que reconhece o inestimável serviço prestado à cidade como homem público e o amor que ele tinha por Cabedelo. Zé Régis foi um homem de carisma, respeito e cordialidade. Cabedelo perde um cidadão notável. Não obstante, o ex-prefeito, no final de uma de suas gestões, foi denunciado na Justiça sob a acusação de irregularidades administrativas cometidas em Cabedelo.
Nonato Guedes