O deputado federal Julian Lemos (PSL-PB) e a ex-primeira-dama do Estado Pâmela Bório, suplente de deputada pela mesma coligação, saíram em defesa do presidente Jair Bolsonaro diante das críticas de políticos ligados ao governador João Azevêdo (PSB) motivadas por declarações do mandatário, qualificando gestores nordestinos de intragáveis e ameaçando não liberar obras e verbas para Estados da região. A polêmica ganhou contornos de acirramento quando Bolsonaro tratou governadores que lhe são hostis de paraíbas, o que foi considerado pejorativo e preconceituoso pelos seus adversários políticos.
Julian Lemos, que já se jactou de ser braço-direito de Bolsonaro e porta-voz do presidente da República na região Nordeste, tendo sido desautorizado por filhos do presidente da República, um dos quais chamou-o de papagaio de pirata, usou o Twitter para se manifestar sobre o imbróglio envolvendo nordestinos e o chefe do Executivo federal. Textualmente, escreveu Julian Lemos: Sabe quantas vezes alguém vai me ofender por me chamar de paraíba? Nunca! Sou bem resolvido, adoro meu oxente, nasci no melhor lugar do mundo e ninguém é melhor do que eu; tenho auto-estima. Julian é parlamentar de primeiro mandato na Câmara e, apesar das versões de que estaria distanciado do Palácio do Planalto, segue firme e coerente no alinhamento com o governo de Bolsonaro.
A jornalista Pâmela Bório, que foi casada com o ex-governador Ricardo Coutinho, com quem teve um filho, estando em fase de separação litigiosa e barulhenta, foi ao Instagram defender o presidente Jair Bolsonaro e o governo federal, após vazamento de áudio em que o presidente se referiu a governadores de paraíba. Pâmela disse que ser chamado de paraíba não é demérito algum. Natural da Bahia, ex-apresentadora de televisão na Paraíba, Pâmela historiou as ações do governo Bolsonaro na Paraíba e garantiu que nos quatro primeiros meses do ano o Estado recebeu atenção e recursos com a vinda de ministros de Jair Bolsonaro. Declarou-se testemunha por ter acompanhado os ministros Luís Henrique Mandetta, Marcos Pontes, Osmar terra, Tereza Cristina e a própria primeira-dama Michelle Bolsonaro, que foi a Campina Grande, protagonizando sua primeira visita oficial a uma cidade do Brasil. Além disso explicou Pâmela 0 continuamos recebendo representantes de outros ministérios. Ela lembrou que o governador João Azevêdo também foi recebido por ministros de Bolsonaro em Brasília.
A ex-candidata pediu que a oposição deixe de falar mentiras, ensinadas pelo chefinho. E emendou: Eu sei que é difícil para vocês, mas deixem de falar mentiras insinuando que o presidente retalia a Paraíba e fere relações institucionais, quando, na verdade, foi o que mais ajudou e prestigiou o nosso Estado em começo de gestão. Antes mesmo de ser eleito, ele esteve ouvindo as necessidades dos paraibanos no ano passado em Patos e Campina Grande. Ao final, Pâmela mandou ver: Tenho muito orgulho de ser da direita, de ser nordestina, e se fosse chamada de paraíba, não seria demérito algum, pois paraibano é povo raçudo, admirável, assim como pernambucano, cearense, baiano, maranhense. Ela lamentou que o Maranhão tenha um governador comunista, que proíbe até a bandeira nacional, dentre tantas outras atitudes infames.
Nonato Guedes