O empresário e ex-senador Roberto Cavalcanti, proprietário do Correio da Paraíba, único jornal impresso, da iniciativa privada, que circula no Estado, tomará posse na próxima sexta-feira, às 19h, na Academia Paraibana de Letras, passando a ocupar a cadeira de número 27 que teve como último expoente o cronista Carlos Romero e como patrono Francisco de Azevedo Júnior. Roberto, que é articulista do jornal integrante de um Sistema de Comunicação que possui emissoras de rádio e TV, líderes de audiência no mercado foi eleito com expressiva maioria de 80 por cento dos votos, derrotando postulantes como o ex-senador Ney Suassuna. Ele será saudado pelo médico e acadêmico Astênio César Fernandes.
Em seu artigo, hoje, no Correio da Paraíba, intitulado O Brasil que eu quero, Roberto Cavalcanti afirma que o nosso país, ao longo de sua rica história, nunca esteve tão necessitado de boas energias. Uma máquina de negativismo está montada 24 horas a serviço do desserviço, define o futuro imortal, referindo-se ao surgimento de fatos incontestes, irrefutáveis, que alguns tentam esconder ou camuflar. E cita: Já imaginaram o nosso Brasil obtendo recordes jamais conquistados em sua história, tudo isso transmitido ao vivo pela nossa Record? É, foram recordes na Record TV. O resultado coletivo me anima a apregoar aos quatro ventos como temos sorte. A Record TV, da qual somos afiliados, como em competições anteriores transmitiu para todos os Jogos Pan-Americanos de 2019 e não foi apenas isso. No último domingo, dia 11, no seu encerramento, comemoramos feitos inéditos, com a quebra de recorde de medalhas de ouro.
O empresário ressalta as vitórias obtidas no Pan-Americano como analogia para sublinhar: É exatamente esse princípio de competitividade que queremos dar à nossa economia. Nos Jogos Pan-Americanos, relata Roberto, estavam jovens em busca de vitórias, todos almejando reconhecimento, resultado do esforço de cada um e de todos da delegação que nos representava. Mérito obtido com o lema: o que posso fazer por mim e por meu país, não dependerá do que o País fará por cada um de nós. Todos vestindo verde e amarelo, as cores do nosso País, imunes aos radicalismos ideológicos que contaminam alguns. Todos, como eu, vibrando com o sentimento patriótico ao ver o pavilhão nacional ser içado ao som do nosso hino.
O futuro acadêmico diz que há poucos dias, na rede social WhatsApp, houve um comentário negativo em que alguém dizia não estar se sentindo bem em vestir as cores do Brasil em função da conexão com o atual governo (do presidente Jair Bolsonaro). E verbera Cavalcanti: Quanta mediocridade e fanatismo ainda habita (sic) o cérebro de alguns. Uma pena! Minha noção de pátria é muito mais ampla e está imune à ideologia do derrotismo e da intolerância. Vibrei e vibro com o nosso Brasil. Será que comemoramos essas vitórias como elas merecem ou ficamos todos sombreados pelo ceticismo e pelo pessimismo que alguns tentam nos impor? Viva o lado bom do nosso Brasil. Vamos em busca de novas conquistas.
Nonato Guedes