Em solenidade na Empresa Paraibana de Turismo, PBTur, o governo do Estado anunciou investimentos estimados em R$ 43,6 milhões em obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário, beneficiando a população de João Pessoa. Em paralelo, foi lançada a campanha “Praia Limpa”, com uma série de ações para preservar o meio ambiente e garantir a balneabilidade da orla marítima da Capital paraibana. O governador João Azevêdo (PSB) presidiu a cerimônia e reiterou que sua prioridade máxima é trabalhar pela Paraíba.
Na oportunidade, o gestor destacou que as obras em execução pela Cagepa farão com que João Pessoa chegue a 80% de cobertura na rede de esgotamento sanitário. “O governo dá continuidade a um conjunto de obras de extrema relevância para a Capital paraibana, considerando que queremos ampliar o atendimento referente ao esgotamento sanitário”, detalhou. Esses empreendimentos, na sua visão, mantêm o nível de emprego e de investimento no Estado, além de constituírem ações diretas na área da saúde e na qualidade de vida da população, beneficiando um grande número de bairros.
O governador falou de outras iniciativas que estão sendo deflagradas, a exemplo do empréstimo com o Banco Mundial que, conforme ele, visa a possibilitar que a região metropolitana pessoense tenha 100% da rede de esgotos. Também foi trabalhado um empréstimo do Finisa, junto à Caixa Econômica, para garantir investimentos em adutoras e estradas. A obra de melhoria no saneamento básico, de acordo com o governador, compreende a construção de cinco estações elevatórias de esgotos e a implantação de mais de 41 km de rede coletora, além de 2,2 mil km de emissários e 3,5 km de receptores. Na parte política, Azevêdo reuniu-se, ontem, com o comando de cinco partidos que dão apoio à gestão estadual para discutir a atual conjuntura na Paraíba e os reflexos da crise detonada no PSB. Participaram representantes do Rede, PT, PDT, PMN e PCdoB.
João Azevêdo resumiu que a conversa foi focada na exposição de pontos de vista de representantes de outras agremiações acerca da realidade local. Não houve, propriamente, como disse, o interesse de apressar tomada de posição, mas, sim, de auscultar os presentes sobre a leitura que fazem dos acontecimentos verificados desde o rompimento entre ele e o ex-governador Ricardo Coutinho. João Azevêdo tergiversou diante das indagações sobre suposta filiação a um partido de centro-esquerda. “A minha visão de vida, de política, de inclusão, é exatamente nessa direção. Entretanto, eu não vou assumir compromisso com qualquer que seja o partido nesse momento porque não é adequado. Nós ainda estamos na fase de discussão, de avaliação”, externou.