A senadora Daniella Ribeiro, do Partido Progressista da Paraíba, recorreu a redes sociais para festejar a sanção, ontem, da Lei do novo marco legal das Comunicações no país, da qual foi relatora e em cuja análise procurou se aprofundar. A justificativa principal da senadora, acerca da importância da Lei, é a de que, infelizmente, hoje, ainda há municípios brasileiros nos quais a falta de sinal impede a comunicação. Esse fato acontece não somente nas localidades mais afastadas, como, às vezes, dentro das grandes cidades.
– Quem mora no campo e quem está na estrada não tem internet garantida; passará a ter, agora, com a Lei sancionada – explica a senadora. A previsão de Daniella é de que a Lei irá promover mudanças significativas no campo das telecomunicações, a exemplo da abertura novos investimentos e a universalização da internet rápida. Também irá preparar o país para a chegada do 5G. “É fato indiscutível que a aprovação dessa lei abre novos horizontes para o nosso país, que conta com cerca de 210 milhões de telefones móveis”, acrescenta.
Daniella Ribeiro lembrou que até então estava em vigor uma legislação obsoleta, contemporânea do período em que o país vivia com telefonia fixa e orelhões. De lá para cá, acentua, houve mudanças vertiginosas provocadas pelo próprio avanço tecnológico e pela modernidade de equipamentos, facilitando a rapidez nas comunicações e ao mesmo tempo assegurando o acesso a esse universo de diferentes parcelas, inclusive, as de baixa renda, do ponto de vista social e econômico. As discussões em torno do novo marco legal das Comunicações se arrastam há algumas legislaturas, o que, na opinião da senadora, permitiu o conhecimento ampliado da realidade e a identificação dos pontos vulneráveis que deveriam ser atendidos por lei.
A senadora, referindo-se à sua atuação parlamentar, informou que ela é abrangente e que contempla os grandes temas nacionais, sem se descurar das reivindicações específicas da Paraíba, o que a levou a concretizar uma reivindicação para instalação de Superintendência da Caixa Econômica Federal em Campina Grande, contemplando localidades que fazem parte do chamado Compartimento da Borborema.