No transcurso, hoje, do Dia do Professor, representantes dos mais de 10 mil docentes da rede estadual de ensino pretendem reunir-se na Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba em João Pessoa e sub sedes do interior, numa espécie de vigília, para cobrar do governador João Azevêdo, que também é professor, resposta urgente sobre quando enviará à Assembleia Legislativa o projeto do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) da categoria, já revisado por comissão especial. A vigília será uma das atividades da categoria, segundo anunciam expoentes dos docentes no Estado.
O presidente da APLP, Bartolomeu Pontes. Afirmou que o governador precisa desengavetar o projeto do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, que em 2018 já passou pelo crivo de uma comissão composta por integrantes do governo, em diversas reuniões. Reivindicou: “É preciso enviá-lo, o mais rápido possível, para a Assembleia Legislativa, cujo presidente, deputado Adriano Galdino, do PSB, se comprometeu a fazer gestões junto ao governador João Azevêdo para apressar o envio do projeto ao Poder Legislativo”. A categoria, de acordo com informações, pleiteia o retorno das gratificações de atividades e que elas sejam incorporadas para efeito de aposentadoria, bem como prazo para a publicação das progressões de, no máximo, três meses.
Bartolomeu insiste na necessidade de realização de concurso público, concessão de aposentadoria sem cortes e incorporação da bolsa desempenho aos vencimentos, além da participação direta das entidades do magistério na elaboração dos projetos destinados à educação, funcionamento homogêneo das escolas estaduais nos aspectos didático, pedagógico, tecnológico e de sua estrutura física, correção imediata dos valores destinados aos diretores e vice-diretores, congelados há anos; realização de um estudo mais aprofundado na segurança em todas as escolas, com instalação de câmeras, detectores de metais, vigilância 24 horas e a Ronda Escolar.