O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, também presidente estadual do Partido Verde, informou que a agremiação deflagra esta semana uma série de conversas com representantes de partidos aliados com vistas a esboçar o perfil do candidato do esquema à sucessão na Capital nas eleições deste ano. Cartaxo revelou que sua expectativa é a de anunciar o nome do PV até o final de fevereiro e aposta fichas em um nome competitivo que venha a dar continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2013. Textualmente, frisou: “O mais importante é que seja dada continuidade ao trabalho empreendido na cidade”.
De acordo com o alcaide, em declarações ao “Correio da Paraíba”, são muitas obras que estão sendo executadas e iniciadas este ano. “Precisamos manter isso e preparar a cidade para um milhão de habitantes”, vaticinou. A sua avaliação é de que João Pessoa não pode correr o risco do retrocesso. Em paralelo, as discussões deflagradas envolverão a composição da chapa de candidatos à eleição proporcional para cadeiras na Câmara de Vereadores. Destacando a importância, no processo, da chapa proporcional, o prefeito, que está concluindo o segundo mandato consecutivo, assim definiu o processo: “É um processo que inicia agora, mas ouvindo todo mundo”.
Nas suas declarações, o prefeito de João Pessoa confirmou que o candidato próprio do Partido Verde pode sair da sua gestão, de um dos seus auxiliares. São inúmeros os pretendentes ou especulados, como Diego Tavares, Zennedy Bezerra, Daniela Bandeira e Adalberto Fulgêncio. Entre os aliados, mas de partidos diferentes, o esquema do prefeito pode contar com Ruy Carneiro, do PSDB, Eduardo Carneiro, do PRTB e Manoel Júnior, do Solidariedade, atual vice-prefeito da Capital. Luciano chegou a sinalizar que o nome ungido pode vir a ser o de uma mulher, justificando que a legenda que preside conta com quadros excelentes e que sua administração é composta por mulheres de expressão que colaboram, decisivamente, para os êxitos que estariam sendo alcançados pelo conjunto da administração.
Por outro lado, a prefeitura da Capital recebeu, ontem, dois alertas do Tribunal de Contas do Estado sobre o número de servidores contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público. Os alertas mencionaram, igualmente, casos de servidores com acumulação de vínculos públicos, o que que gera controvérsias do ponto de vista da legalidade. Além dos alertas à gestão pessoense, a Corte de Contas emitiu mais vinte e duas advertências a outros municípios paraibanos, conforme consta do Diário Oficial Eletrônico, edição de ontem.