O Ministério Público de Contas entrou com uma Representação perante o Tribunal de Contas pedindo que seja anulada a compra de ações da Lifesa pela Troy.
O pedido está relacionado com a delação feita por Daniel Gomes no bojo da Operação Calvário, na qual informa ter adquirido 49% das cotas da Lifesa através da empresa Troy SP Participações, colocada em nome de dois diretores que trabalhavam para ele.
Daniel Gomes disse que atendeu ao pedido do ex-governador Ricardo Coutinho, o qual passou a ser detentor de fato de 5% das cotas da Companhia.
Na Representação, o MPC relata que a venda das ações da Lifesa à Troy foi realizada em 2014, assim como um relevante aumento do capital social. “Ocorreu que a companhia não prestou contas ao TCE nos exercícios de 2013 e 2014. Em razão disto, esta Corte de Contas instaurou dois processos de Inspeção Especial de Contas referentes aos exercícios de 2013 e 2014”, destacou.