Kubitschek Pinheiro
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Nas últimas semanas, temos assistido ao êxodo dramático em toda parte, de uns e outros para a morte, acometidos dessa peste chamada coronavírus. Eu já havia dito a algumas pessoas que o mundo estava doente. Não adianta agora enumerar as patologias. De doido, cada um temos um pouco, mas como dizia meu pai, remédio de doido é outro na porta.
Com a vontade de viver mais, Marcelo Piancó foi antes que o coronavírus, antes de ver as barbáries, antes de tomar mais uma cerveja e soltar mais uma gargalhada.
Marcelo estava com câncer, essa outra peste perpetrada pelo auto-designado estado de ultimato, que já levou muita gente embora. Poder. Passagem. Purificação.
Pelo caminho, à mercê de cenas tristes seguimos atravessando o noticiário, com imagens confrontadas com as nossas falhas, arrogância, teimosias bobagens e caras feias enquanto naufraga a humanidade que nesse momento desassossega as consciências mundiais.
Fiquem em casa.
Marcelo Piancó voltou para sua Casa.
Devemos ter fé e esperança no dia de ontem? Já passou.