O advogado, jornalista e defensor público aposentado Levy Borges Lima, de 72 anos, foi morto a tiros nesta quinta-feira (9) em um condomínio na Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho. O crime aconteceu na portaria do imóvel e teria sido praticado por dois homens que fugiram, segundo informação do “Diário de Pernambuco”. Tão logo a notícia foi divulgada na Paraíba, repercutiu profundamente nos meios jurídicos e sociais de João Pessoa e do Estado, onde Levy tinha grande conceito.
A vítima foi levada com vida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra de Jangada, onde morreu. O carro de Levy Borges, um Toyota SW4 SRV branco, está na frente do condomínio Morada da Península, no Recife. A mala do carro ainda estava aberta e tinha manchas de sangue na lataria do veículo. O local foi isolado pela Polícia Civil.
No condomínio, segundo informações do “Diário de Pernambuco”, as pessoas não querem falar sobre o assunto. Uma equipe de policiais civis do Cabo de Santo Agostinho está apurando o crime. Segundo a assessoria de imprensa da UPA, o corpo do advogado ainda permanece na unidade à espera do Instituto de Medicina Legal. Além de advogado, Levy Borges era jornalista e tinha atuação marcante em jornais como o “Correio da Paraíba”, que foi fechado no começo deste mês.
Defensor público por mais de 35 anos, Levi ingressou na Instituição ainda como advogado de ofício e atuou por muitos anos na comarca de Santa Rita. Também foi vereador nos anos 1970, professor universitário do curso de Direito e presidiu o extinto Sindicato dos Defensores Públicos do Estado da Paraíba. Ele estava aposentado do cargo de defensor público desde o final do ano passado.
O governador João Azevêdo divulgou nota expressando o seu profundo pesar pela morte trágica de Levi Borges. “O chefe do Executivo manifesta solidariedade aos amigos e familiares, rogando para que Deus conforte a todos neste momento de dor e tristeza”. A Defensoria Pública e a Câmara Municipal de João Pessoa também divulgaram nota de pesar.